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PÉ DE GUERRA – Prefeito afirma que médicos atendiam um paciente quando tinham que atender mais de 30

Prefeito Emanuel Pinheiro e presidente Adeildo Lucena, do Sindmed, têm trocado farpas em declarações à imprensa

 

EMANUEL RGA - O EsportivoO prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), disse durante sua live semanal, na terça-feira (03), que alguns médicos ligados ao Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindmed-MT) deixaram de atender pacientes durante o horário de expediente.

O presidente da categoria e o gestor estão em ‘pé de guerra’ há alguns dias, inclusive trocando farpas em declarações.

Emanuel explicou que, em levantamento feito a seu pedido, foi identificado que uma profissional que atua na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Sul atendeu apenas um paciente quando tinha que atender 38. Outra, da UPA Norte, atendeu apenas seis pacientes quando deveria atender 32.

“Coincidentemente esses médicos são ligados ao sindicato, serviço público não é bico, às vezes ele deixa a UPA e a Policlínica para atender hospital privado, nós pagamos relativamente bem, a maioria dos médicos que trabalham, não podemos deixar que uma minoria manche o serviço público”, disse o prefeito.

Além de cobrar os profissionais, o prefeito também estendeu a bronca para coordenadores das unidades de atendimento. Segundo ele, é preciso colocar “o dedo na ferida” quando o assunto é falta de trabalho de alguns médicos ligados ao Sindicato.

“Chega no final do mês recebem de R$ 9 mil a R$ 13 mil, dependendo da faixa salarial”, afirmou. “Recebe integral para atender uma pessoa em 12 horas? a sua meta é 38, cheio de gente lá fora formando fila, aí depois vem o Sindmed para me atacar! porque se o médico como esse caso que eu citei atende uma pessoa só e era para atender 38 eu vou chamar a atenção do Sindmed, o coordenador da UPA, onde é que você estava? cadê?”, reclamou.

Pinheiro fez menção a coletiva de imprensa realizada pelo Sindmed na qual o presidente do sindicato, Adeildo Lucena, acusou o prefeito de não concluir o concurso público para a contratação de mais profissionais. Ele inclusive chamou o emedebista de “Rei do Drible”.