Obra no Horto Florestal, cedida para a Saúde, está parada há mais de 5 anos e profissionais da URPICS trabalham em condições insalubres
Assessoria
Na sexta-feira (26), a vereadora Michelly Alencar realizou uma fiscalização importantíssima no Horto Florestal, onde funciona a URPICS (Unidade de Referência em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde).
A parlamentar revelou que se surpreendeu com um trabalho fantástico de Medicina Integrativa, realizado por uma equipe de profissionais extremamente qualificados e atenciosos. Porém, infelizmente eles estão tendo que se desdobrar com uma péssima estrutura para fazerem os atendimentos, containers improvisados, por conta de uma obra parada há mais de 5 anos.
“É muito triste ver um trabalho tão lindo sendo desvalorizado com uma estrutura precária e que não atende a necessidade tanto dos profissionais, como dos pacientes”, afirma a vereadora.
O prédio abandonado onde deveriam ser realizados os atendimentos é da Secretária Municipal de Meio Ambiente, porém, foi cedido para a Secretaria Municipal de Saúde para o funcionamento da URPICS. A obra teve início em 2018 através de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), e simplesmente foi paralisada sem mais informações de contratos no portal transparência.
“Nós não conseguimos nem saber o que exatamente está acontecendo com a obra, pois não encontramos nenhuma informação no portal transparência. O que vemos aqui é uma obra quase finalizada e irresponsavelmente abandonada”, disse a vereadora.
Desde o início da obra, há 5 anos, os profissionais e pacientes foram realocados para alguns containers de estrutura extremamente precária, com um ambiente pequeno e inadequado para a realização dos atendimentos. Segundo informações dos profissionais da URPICS, o contrato dos containers já está expirado, e a qualquer momento eles podem ser retirados do local, e aí o que já estava difícil, tem a possibilidade de piorar.
A vereadora se comprometeu em continuar investigando mais sobre a obra, e fez um compromisso de levar a equipe da intervenção até o local para juntos viabilizarem uma solução para esta situação. (Mariana Fernandes/Ascom)
