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Os tempos áureos do futebol mato-grossense estão a cada ano que finda, menos motivante. Aquele tempo, antes da divisão de Mato Grosso, em 1979, com rivalidade entre Mixto, Operário e Comercial de Campo Grande, Clube Atlético Mato-grossense, Dom Bosco, Clube Esportivo Operário Várzea-grandense, entre outros, era sinônimo de bom futebol nas quatro linhas.

 

O Mixto, uma das mais tradicionais equipes do futebol regional e maior conquistador de título, está à míngua. O primeiro título foi do Paulistano FC em 1943. Um ano depois o Americano e já em 1945 o Mixto Esporte Clube levantava o troféu de campeão. Antes da divisão foram 14 conquistas do Alvinegro. Enquanto do rival Operário de Várzea Grande e Clube Atlético Mato-grossense cinco para cada lado. Operário de Campo Grande também reinou com cinco conquistas seguidas, 1974 a 1978.

 

Depois da divisão, o futebol mato-grossense deslanchou, principalmente entre os clubes da baixada cuiabana. Por 30 anos, de 1979 a 2008, foram 21 conquistas. O Operário de Várzea Grande reinou com nove conquistas seguidas pelo rival Mixto com oito. Depois aparece o Cuiabá, fundado em 2001, ganhou o estadual por duas vezes, em 2003 e 2004. Um dos clubes mais antigo e tradicional da Capital, o Dom Bosco, nesses 30 anos ganhou uma única vez, em 1991 e só.

 

O futebol do interior também se destacou nesses 40 anos. Primeiro com o Sinop em 1990, depois o Sorriso em 1992 e 1993, novamente o Sinop por dois anos seguidos, 1998 e 1999 seguido pelo Juventude de Primavera do Leste, bicampeão em 2000 e 2001. O Vila Aurora de Rondonópolis foi campeão em 2005 em cima do Operário e em 2010 a vez do União também superar o clube várzea-grandense e apagar de vez a maldição da lavadeira de não conquistar um título. Até essa data, o União disputou sete finais e não tinha ganho uma sequer.

 

O Luverdense, único representante de Mato Grosso na Série B do Campeonato Brasileiro por cinco anos seguido, foi fundado em 2004 e já ganhou dois títulos estaduais e três Copas Governador. A Copa Governador foi criada em 2004 no governo Blairo Maggi com objetivos de manter os clubes em atividade no segundo semestre do ano. Depois do Governo Maggi passou a se chamar Copa FMF, sem o patrocínio do Governo do Estado. Uma pena!

 

No começo deste ano, ou melhor, no mês de março aconteceu eleição na Federação Mato-grossense de Futebol. Vencida pelo ex-presidente do Cuiabá Esporte Clube, Aron Dresch, liquidando de uma vez por todas o reinado do ‘barão’ Carlos Orione, falecido em novembro de 2016. Foi na gestão do Barão que a Capital Mato-grossense tornou-se uma das 12 cidades-sedes da Copa do Mundo de 2014 e a Arena Pantanal, da qual foi palco de quatro jogos do mundial, três anos depois ainda não foi entregue oficialmente ao Governo do Estado. E por falar em Arena Pantanal, no dia 7 de outubro será palco da final do campeonato de futebol amador, o Peladão, entre Liga da Justiça versus Novo Horizonte. E viva o futebol mato-grossense!