A medida permitirá que o sinal seja ampliado para além dos 88 bairros já alcançados
O senador Wellington Fagundes comemorou a liberação, pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), do sinal de 5G em Cuiabá, Mato Grosso. Durante reunião da Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado, nesta quarta-feira, 21, Wellington disse estar com a “sensação de dever cumprido” e destacou o trabalho feito junto ao Governo Federal no sentido de priorizar o Estado para a implantação do “sinal do futuro”.
Fagundes também cumprimentou o presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, vereador Juca do Guaraná (MDB) por agilizar a aprovação de projeto de lei que atualiza a Lei de Ocupação do Solo e permite licença para a instalação das antenas 5G na capital. A medida permitirá que o sinal seja ampliado para além dos 88 bairros já alcançados.
Segundo o senador, a iniciativa da liberação do espectro representa uma verdadeira “virada de chave” para Mato Grosso, por conta da vocação produtiva do Estado no âmbito rural e as potencialidades urbanas do comércio, indústria e serviços.
“Lembro que em maio do ano passado fui ao Ministério das Comunicações junto à deputada Janaína Riva e o ex-presidente da Assembleia do Estado, deputado Max Russi, pedir a inclusão de Mato Grosso na primeira leva de implantação do 5G, e lembro ainda que o ministro ficou entusiasmado, garantindo que nossas escolas rurais e as comunidades mais longínquas passarão a ter internet de qualidade”, rememorou o senador, emocionado.
O parlamentar lembrou, também, de quando acompanhou a ex-ministra Tereza Cristina (Agricultura) na instalação da primeira antena rural de tecnologia 5G do país – implementada na Fazenda Modelo do Instituto Mato-Grossense de Algodão.
“Se pensarmos na agricultura, a nova tecnologia possibilitará também a transmissão em tempo real de imagens, em alta definição, de plantações, visando o acompanhamento a distância de uma equipe técnica. Isso reduz custos e aumenta a produção”, destacou.
Wellington, que é veterinário de formação, conta que as informações precisas sobre o comportamento e a saúde de animais também poderão ser obtidas de forma bem mais detalhada, assim como nas condições climáticas.
“Isso é fundamental para um Estado com 3 biomas, como é o caso de Mato Grosso”, acrescentou Fagundes, que foi presidente da Subcomissão do Pantanal no Senado e autor do projeto que deu origem ao Estatuto do Pantanal.
RÁDIOS COMUNITÁRIAS – A sessão da CCT também teve leitura e votação de relatórios que aprovam atos de outorga de autorizações a rádios comunitárias. Wellington relatou projetos de decreto que concederam licenças a emissoras de Primavera do Leste, Chapada dos Guimarães, Castanheira e Pontal do Araguaia – além de cidades no Piauí, Mato Grosso do Sul e no Rio Grande do Norte.
“Muitas vezes, a Rádio Comunitária é a única fonte de informação em milhares de lares, e possui uma verdadeira função social, ao divulgar conteúdos informativos relevantes e propagar a cultura”, disse Wellington, ao citar com carinho as emissoras contempladas e parabenizar os prefeitos e demais autoridades públicas dos municípios beneficiados.