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INTERVENÇÃO ESTADUAL – Pinheiro leva para ministro dos Direitos Humanos dados do aumento das mortes no período de intervenção na Saúde de Cuiabá

Todos os números são alarmantes, mas o que aconteceu no Hospital São Benedito ainda é um mistério que ele conta com a ajuda do Ministério para tentar esclarecer

 

Foto: Secom/PMC

Pinheiro - O EsportivoO prefeito Emanuel Pinheiro foi à Brasília esta semana e ontem (06) apresentou ao ministro Sílvio Almeida dos Direitos Humanos e da Cidadania os dados oficiais do expressivo aumento dos óbitos em todos os hospitais da capital durante o período de intervenção do governo do Estado.

Para Pinheiro, todos os números são alarmantes, mas o que aconteceu no Hospital São Benedito ainda é um mistério que ele conta com a ajuda do Ministério para tentar resolver.

“O Hospital São Benedito, na nossa gestão, era um hospital referência em ortopedia, neurologia e em cirurgias de alta complexidade. Por isso implantamos o SOS AVC lá para que as pessoas tivessem mais chances de sobrevivência. Era o que acontecia enquanto estava sob nossa administração”, afirmou Pinheiro.

“Recebi da intervenção do governo do Estado, um hospital  desestruturado, sem perfil definido e servidores desmotivados. É inconcebível o que aconteceu ali. Não descansarei enquanto isso não for esclarecido e em audiência com o ministro Sílvio, expus os dados oficiais e alarmantes que recebi da Vigilância Epidemiológica. O ministro se mostrou bastante preocupado e pediu a apuração do caso com urgência, afinal os óbitos cresceram em 90%, isso não poderá passar impune”, reforçou.

Com o relatório em mãos, o prefeito comprovou também que no Hospital Municipal de Cuiabá – HMC, no mesmo período os óbitos subiram de 692 para 697 e no antigo Pronto Socorro, onde eram realizadas apenas cirurgias eletivas – com menos riscos de morte, os números de 2022 são de 274 óbitos e em 2023, sob o comando da intervenção do governo do Estado, esse número chegou a 352.

O ministro Sílvio Almeida encaminhou os dados apresentados pelo prefeito para a equipe técnica do Ministério averiguar os alarmantes números de óbitos na capital. (Secom/PMC)