O presidente da Federação, José Wenceslau de Souza Júnior, destacou a importância de ceder o espaço para os candidatos a cargos públicos
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso (Fecomércio-MT) possibilitou, na noite de terça-feira (13), que os três candidatos ao Senado Federal mais bem avaliados nas pesquisas fossem sabatinados por representantes de entidades ligadas ao comércio no estado.
Wellington Fagundes (PL) e Antônio Galvan (PTB) confirmaram e participaram do evento. Já o candidato Neri Geller cancelou sua participação no dia devido à agenda no interior do estado.
O presidente da Federação, José Wenceslau de Souza Júnior, destacou a importância de ceder o espaço para os candidatos a cargos públicos.
“A Fecomércio Mato Grosso, que representa 17 sindicatos patronais, sempre esteve de portas abertas para dialogar com os candidatos, pois sabemos da importância dessas funções para o desenvolvimento do nosso estado e país”.
Na oportunidade, o presidente destacou a importância do setor do comércio, serviços e turismo para a economia do estado.
“Esses setores movimentam, anualmente, em Mato Grosso, R$ 285 bilhões e representam 62% de toda a arrecadação de ICMS do estado. Hoje, somos 420 mil empresas e geramos 525 mil empregos formais”, enfatiza ele.
O primeiro a se apresentar foi o candidato à reeleição, Wellington Fagundes, que destacou sua atuação como comerciante antes de entrar na política.
“É importante relembrar que já na minha infância, ajudava meu pai em seu pequeno comércio. Cresci, estudei e então voltei para minha cidade, Rondonópolis, para montar o meu próprio negócio. Minha atuação no comércio da cidade, com o apoio de outros comerciantes, me levou até o Congresso Nacional para legislar em defesa dessa categoria”, disse ele, que atualmente ocupa o cargo de senador.
Antônio Galvan também relembrou sua trajetória de vida e destacou sua missão de tentar assumir o segundo maior posto da República – de senador –, sem nunca ter assumido um cargo público e político.
“Vim para Mato Grosso em 1986 para trabalhar no campo e, de lá para cá, já participava de entidade ligada ao campo no estado (Aprosoja/MT), inclusive, obtive sucesso sendo aclamado presidente da Aprosoja Brasil, onde me licenciei para pleitear o cargo de senador da República”.
Os postulantes ao cargo responderam perguntas sobre temas relacionados às reformas administrativa e tributária; a formulação de leis que atendam o desenvolvimento comercial e industrial do Brasil e de Mato Grosso; ambientes de negócios; e infraestrutura, logística, modernização do Estado brasileiro e sua integração por meio dos diversos modelos de transporte.
Ao término do espaço cedido a cada candidato, o presidente da federação e diretores da Fecomércio-MT entregaram dois documentos aos postulantes.
O primeiro foi produzido pela entidade com as principais demandas consideradas essenciais para o desenvolvimento do setor no estado, dentre elas, questões relacionadas ao Simples Nacional e MEI; regulamentação do comércio eletrônico internacional; desburocratização; comércio informal e pirataria; e turismo social.
O segundo documento técnico contém propostas e políticas públicas específicas para o turismo, ação coordenada pelo Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur). Os dois documentos foram baseados em recomendações feitas pela Confederação Nacional do Comércio (CNC).