Os jogadores de futebol vão ganhar mais poder na hora de finalizar os seus contratos com clubes que atrasam salários ou que causam constrangimentos aos atletas, segundo acordo costurado entre a Fifa e a FIFPro, o sindicato mundial dos jogadores. O acerto foi oficializado por ambas as partes ontem.
Segundo as novas regras estabelecidas entre as duas entidades, atletas poderão encerrar os seus contratos de forma unilateral se não receberem salários por dois meses seguidos ou se forem vítimas de alguma situação de abuso por parte dos dirigentes do clube, caso de punições pelas quais jogadores treinam sozinhos, afastado dos demais companheiros.
A permissão para os jogadores finalizarem os seus contratos sob estas condições era um pedido antigo da FIFPro, entidade com sede na Holanda que representa mais de 60 mil jogadores pelo mundo.