A alta no preço foi puxada por nove dos 13 itens analisados, resultando em um crescimento de 0,48% sobre a terceira semana do mês
Assessoria/Fecomércio-MT
O indicador da cesta básica em Cuiabá, apurado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio (IPF-MT), voltou a registrar elevação no preço depois de cinco recuos consecutivos, encerrando a última semana de fevereiro ao custo de R$ 771,23.
A alta no preço foi puxada por nove dos 13 itens analisados, resultando em um crescimento de 0,48% sobre a terceira semana do mês.
O superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, também reforça a tendência de estabilidade no preço da cesta. “A variação dessa semana é avaliada como estável, já que se mantém abaixo de 0,5%, e diante do cenário político-econômico observado nas últimas semanas, isso pode ser muito promissor para o consumo das famílias cuiabanas”, afirma.
É o que mostra a análise do IPF-MT, visto que o produto se mantém em patamar abaixo de R$ 780,00, o que é positivo para o consumo na capital, uma vez que a cesta já chegou à marca dos R$ 811,07 na segunda semana de janeiro.
“Grande parte dos alimentos de composição da cesta tiveram variações menores que 3%, o que representa uma leve alta. O patamar atual se mantém abaixo do averiguado no início do ano, demonstrando estabilidade”, explica Cunha ao destacar a variação negativa de pouco mais de R$ 30 sobre as primeiras semanas de 2023.
Os dados do IPF-MT mostram uma maior variação no preço do café em pó, com alta de 5,83% sobre a semana anterior, o que pode estar ligado às intensas chuvas nas regiões produtoras e às negociações no mercado internacional, o que pode impactar o mercado internamente.
O fator climático também pode ser atribuído ao tomate, que apresentou variação positiva de 2,81% em seu preço. Além disso, uma menor oferta do fruto também faz com que o preço aumentasse, ocorrendo em uma menor proporção do que em aumentos anteriores.
Já para o óleo de soja, que registrou retração no preço de -4,40% e acumula, inclusive, o quarto recuo consecutivo no seu valor, pode estar conectada a um aumento na oferta, que visa também a exportação do óleo.
O Sistema S do Comércio, composto pela Fecomércio, Sesc, Senac e IPF em Mato Grosso, é presidido por José Wenceslau de Souza Júnior.
A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros. (Assessoria/Fecomércio-MT)